quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Marcos Feliciano afirma

Em um vídeo divulgado pela página oficial do deputado pastor Marco Feliciano (PSC/SP), ele explica por que não é favorável ao afastamento do presidente Michel Temer neste momento. Como já foi criticado por ter ficado ao lado do mandatário do país, ele resume seu pensamento em uma frase: “Ruim com Temer, mas é pior sem ele”.

O material faz parte de uma entrevista à Bia Kicis, ex-procuradora da República e atual presidente do Instituto Resgata Brasil. Logo no início, ela diz que Feliciano não teve seu nome envolvido em nenhuma delação, ao contrário de dezenas de deputados que agora lutam para salvar Temer.

O pastor justifica seu voto lembrando que é uma decisão que leva em conta os interesses do país nesse momento, pois um novo impeachment agravaria a crise econômica que o Brasil herdou do governo Dilma Rousseff.

Para Feliciano existe um grande risco caso o presidente da Câmara Rodrigo Maia assuma. Mencionado por vários delatores, Maia não teria condições de governar, acredita Marco.

Citando várias questões econômicas, que incluem uma provável alta do dólar e o aumento do desemprego, o parlamentar entende que isso favoreceria a esquerda, que vem pedindo diretas já. Mas a questão principal, segundo ele, é o risco de uma eleição indireta, que ocorreria no ano que vem.

“Isso traria um prejuízo para o Brasil”, alega Feliciano. “Nesse momento eu não voto pela permanência de Michel Temer, eu voto pela estabilidade do país”, emendou.

Em seguida, enfatizou: “nós não vamos sepultar [as acusações], vamos protelar”. Encerrou dizendo que, votando dessa maneira, Temer a partir do momento que deixar de ser presidente “cairá nas mãos do nosso herói, juiz Sérgio Moro!”. O desejo de Feliciano é que Moro “coloque Michel Temer, caso ele deva, onde ele merece”.



sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Ainda bem

São Paulo – Uma curiosa história ocorrida na cidade de Santo Antônio da Platina, no Paraná, ganhou as redes sociais desde o último fim de semana, quando foi compartilhada pelo técnico eletricista João Neto, de 57 anos, funcionário de uma distribuidora de energia. Em um relato intitulado “Ainda bem que você veio”, o trabalhador narra no Facebook sua visita à casa de uma família humilde,

Chegando ao local, Neto teria sido informado pela moradora que só poderia pagar a conta no dia 9, data em que receberia seu salário. Ele, então, retrucou: “Mas hoje é dia 9”. “Sério?”, questionou ela. “Sério, e se a senhora pagar hoje é só pedir a religação que antes das 6 eu volto”, aconselhou ele.

Antes de sair, o trabalhador teria sido abordado por três crianças, que lhe pediram 1 real. Sem moedas no bolso, ele teria entregue uma nota de 5 reais ao menino e pedido que dividisse o dinheiro com suas irmãs. Ao fim da tarde, ao constatar que a conta fora paga, o trabalhador voltou à casa para reestabelecer a energia. “Eu tinha o dever de devolver luz para aquela criançadinha, era, para mim, o momento da redenção”, lembra. E foi aí que a parte mais “atípica” da história se deu.

“Ao ouvir o barulho da camionete, todos saíram eufóricos. O menino (Eugênio) vem até mim e diz, todo alegrinho: ‘Ainda bem que você veio!’”. Neto pensou, então, que o garoto estivesse feliz pela volta da luz. “Só que não… Ele abre sua mãozinha suja e suada e exclama: toma seu troco!”.

Surpreso com a devolução de uma nota de 2 reais, Neto explicou ao menino que o dinheiro era para ele e suas irmãs. O garoto, sem entender nada, teria reagido: “Mas não era 1 real pra cada um?”. Emocionado, o trabalhador fez questão de manter a doação e disse ter sido “o maior exemplo de honestidade e responsabilidade que já tinha visto na vida”, principalmente “num momento em que nosso país vive uma monstruosa crise moral”.