segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Moradora do Vale do Cercado, cartão-postal da Chapada Diamantina

Gislene Moreira é coordenadora do curso de Jornalismo Multimeios da Universidade do Estado da Bahia, em Seabra. Leia seu depoimento abaixo: Neste final semana, anunciaram na TV que o fogo na Chapada Diamantina está controlado. O problema é que sou moradora da região e olho da janela e ainda há fumaça na Serra da Bacia. Também tenho notícias de fogo no Morro Branco, no povoado do Capão. Ambos são locais de difícil acesso, com fendas e precipícios enormes. Na Serra da Bacia, cerca de 20 voluntários estão dormindo há dias para evitar que o fogo cresça. Se ele se espalhar, pode atingir o Morro do Pai Inácio, que fica logo à frente. Combatentes, como Igor (17 anos), não retornam pra casa nem para tomar um banho. Na espera do revezamento, se alistaram Zé (15) e Eduardo (13). Até Joana (05) vestiu um macacão chamuscado para a brincadeira de botar e apagar fogo na porta de casa. O empenho da garotada em reforçar a brigada voluntária evidencia a fragilidade da resposta do poder público para o problema de um gigantesco incêndio florestal no Parque Nacional da Chapada Diamantina que já dura semanas. Segundo Negão, um dos líderes da brigada de Campos São João, os voluntários estão exaustos depois de 10 dias intensivos de combate. Para ele, a desarticulação das forças públicas e seu desconhecimento do terreno acabam forçando que os nativos se exponham mais. “Eles não combatem na noite, e são as pessoas da comunidade quem tem de garantir a vigília no horário de maior risco. A gente não tem equipamento e estamos cansados. Muitos aqui já deixaram de trabalhar só para apagar fogo e não vemos a ajuda chegar”, afirma o brigadista. Para agravar a situação, em Campos São João, comunidade com cerca de 800 moradores, novos focos de incêndio são provocados todos os dias. Só neste sábado foram três. Inclusive contra a caixa d’água que abastece a localidade. Para Negão, a proximidade com a BR-242 e a sensação de impunidade são o combustível desta onda piromaníaca que tirou a paz do pacato vilarejo. Para quem quer ajudar: Associação Comunitária do  Cercado. Bradesco agência  1087-1 e Conta Poupança 1000870-0 CNPJ 02.566.165/0001-50  

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Governador Valadares decreta estado de calamidade por causa de poluição do Rio Doce

A medida foi tomada por causa da passagem da lama originária das represas que se romperam em Mariana. MP entrou com ação contra a Samarco para garantir os custos das ações emergenciais no município Lama deixou o Rio Doce na Região de Governador Valadares com a cor avermelhada (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press) A Prefeitura de Governador Valadares decretou estado de calamidade pública em razão do desabastecimento de água na cidade. A medida foi tomada por causa da passagem da lama originária das represas que se romperam em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, e que está percorrendo o Rio Doce. A prefeitura da cidade elaborou um plano emergencial que foi enviado para os governos Federal e Estadual e para a Samarco, responsável pelas minas que cederam. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entrou com uma ação civil pública contra a mineradora para que ela arque com os custos das ações emergenciais que serão tomadas para assegurar o abastecimento no município.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Haddad concede benefício de transporte para desempregados

Fernando Haddad regulamentou, por decreto publicado nesta terça-feira (10), a concessão de Bilhete Único Especial para desempregados na cidade de São Paulo. Terão direito ao benefício os trabalhadores que, após o final da vigência do seguro-desemprego, comprovarem que ainda não conseguiram recolocação no mercado de trabalho. O Bilhete Especial terá validade de 90 dias e não será renovável. O seguro-desemprego é pago por um período de três a cinco meses para auxiliar o trabalhador em todas as suas despesas, incluindo de transporte. O bilhete garantirá que o beneficiário continue com acesso garantido ao transporte coletivo por mais três meses após o final da assistência federal. O decreto assinado pelo prefeito vai ao encontro do PL 842/2013, aprovado pela Câmara Municipal em outubro passado. O texto concedia o benefício por 90 dias para profissionais demitidos sem justa causa e determinava que eles devolvessem o bilhete especial caso recomeçassem a trabalhar, mas não incluía medidas para prevenir sua utilização indevida, razão pela qual foi vetado. O Bilhete Único Especial do Trabalhador Desempregado, cuja criação foi regulamentada nesta terça, é pessoal e intransferível e será imediatamente cancelado se o beneficiário for admitido em novo emprego ou se houver uso indevido por terceiros. A Secretaria Municipal de Transportes e a SP Trans irão normatizar e operação do bilhete e fiscalizar sua utilização.

Na abertura do Mar Vermelho, “Os Dez Mandamentos” chega a 31 pontos em SP 

- Hebreus se apressema para passar pelo Mar Vermelho antes que o exército egípcio comece a persegui-los O aguardado capítulo que foi ao ar ontem desta terça-feira (10) de “Os Dez Mandamentos” recompensou a Record com um novo recorde de audiência. Segundo dados prévios do Ibope, a novela bíblica bateu a Globo por larga margem, marcando média de 27,8 pontos contra 19,4 da concorrente — uma diferença de 8,4 pontos (cada ponto equivale a 67 mil residências em São Paulo). No seu melhor momento, o folhetim teve pico de 31 pontos, um resultado histórico para a emissora. Estes números podem sofrer alteração na manhã de quarta-feira (11), quando o instituto divulgar os dados consolidados. No Rio, “Os Dez Mandamentos'' teve média de 30,3 contra 19,4 da Globo. No seu melhor momento, a novela bíblica alcançou 34 pontos na cidade. Em Belo Horizonte, a vitória foi de 23,3 a 20,8. O capítulo mostrou as cenas de um episódio bíblico de caráter épico, o momento em que o Mar Vermelho se abre, permitindo a fuga dos hebreus. Os soldados egípcios que os perseguem morrem na sequência, quando o mar volta a se fechar, mas esta cena ficou para o próximo capítulo. Abusando da câmera de lenta, mas com efeitos de fato impressionantes, a longa sequência foi exibida ao longo de quatro blocos da novela — uma enrolação que se tornou habitual nesta última fase da novela. Ela começa com os hebreus nas margens do mar desesperados ao verem a aproximação, inesperada, dos soldados egípcios comandados por Ramsés (Sergio Marone). Moisés (Guilherme Winter) sobe, então, em um monte e pede a ajuda de Deus, que envia bolas de fogo na direção dos egípcios, atrapalhando a marcha dos soldados. Em seguida, orientado pela voz divina, Moisés ergue os braços e o mar começa a se abrir, criando o caminho para a fuga. Emocionados, os hebreus caminham e atravessam o mar. O líder vai por último, caminhando lentamente. O capítulo também marcou a morte do sacerdote Paser (Giuseppe Oristânio, ótimo no papel) nos braços da filha, a rainha Nefertari (Camila Rodrigues). A sequência, que custou à emissora R$ 1 milhão e mais de um ano entre preparação e execução, foi finalizada em um estúdio nos Estados Unidos, especializado em efeitos especiais. “Gosto sempre de pontuar que não é cinema, é uma novela”, disse o diretor Alexandre Avancini, comparando a sequência com a vista no filme “Êxodo: Deuses e Reis'' (2014). “O diretor Riddley Scott gastou U$ 8 milhões na sequência. A gente não gastou isso. Particularmente não gosto da cena dele. A nossa cena é melhor que a do Riddley Scott. Em termos de fenômeno da natureza a cena dele não me agradou'', afirmou ao UOL

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Chef Bertolazzi explica por que teve de pedir pizza durante jantar

  Cansado de esperar pelos pratos que não saíam, o chef Carlos Bertolazzi resolveu pedir pizza para servir aos convidados do restaurante do Hell’s Kitchen - Cozinha sob Pressão.   Apesar da correria das mulheres, a demora em soltar os pratos foi tanta que o chef fechou a cozinha da equipe vermelha e serviu pizza aos convidados. "Eu queria atender os clientes, que já estavam ansiosos por comer alguma coisa, e eu percebia que naquela cozinha ia ser difícil sair comida", comentou Bertolazzi.     Para os convidados, que esperavam saborear as delícias do cardápio do renomado chef, o jantar foi uma grande decepção, mas para Bertolazzi o senso de responsabilidade falou mais alto: "Elas precisavam perceber que independentemente de me entregarem ou não, as pessoas iam comer neste restaurante. Eu preferia que tivesse sido a comida feita por elas. Se continuar assim, teremos problemas na equipe vermelha", conclui Bertolazzi.     As participantes da equipe vermelha ficaram arrasadas. "É vergonhoso ter um serviço fechado porque não conseguimos servir", confessou Ana Gabriela, que estava na praça das entradas.   Lembrando que, além dessa humilhação, a equipe vermelha perdeu para o time azul, dos homens, na prova de habilidade: enquanto elas cumpriam o castigo limpando lulas, os rapazes foram ao haras, para desfrutar de um agradável passeio a cavalo. Castigo duplo para a mulherada.